O
PSB de Wilma quer jogar com o todo poderoso Henrique Eduardo Alves nas eleições
do próximo ano.
Esta
é a impressão que ficou da movimentação "protocolar" do PSB em torno
do presidente da Câmara dos Deputados, no último final de semana.
No
sábado, Wilma de Faria aportou na casa do Henrique. Segundo ela, numa visita
"protocolar", de vice-prefeita para o presidente da Câmara.
No
domingo, foi a vez da dupla Iberê Ferreira e Tomba Farias. Nas duas conversas,
o tema principal [alguém tem dúvida?] foi a eleição estadual.
A
turma do PSB tinha três objetivos: primeiro, saber se Henrique Alves vai
encarar a disputa para o governo - a pressão é grande para que ele seja, mas
Henrique deseja manter o prestígio em Brasília.
Segundo,
se o PMDB vai manter a aliança com o DEM, como Henrique demonstra nos discursos
em eventos recentes.
Terceiro,
se há possibilidade de jogo entre o PMDB e o PSB.
Já
registrei aqui no blog que Wilma de Faria foi aconselhada a procurar o
deputado federal Henrique Eduardo Alves para propor um acordo: se Henrique ou
Garibaldi for candidato ao governo, ela, candidatíssima, não será.
Caso
nenhum dos dois concorra ao governo, a candidata do grupo seria ela.
Matreira
e dando a maior pinta de candidata ao governo, Wilma de Faria foi sondar o
terreno.
Não
sei se foi direto ao ponto, mas deve ter iniciado o processo de aproximação com
o deputado Henrique Eduardo Alves, com quem sempre teve abertura de diálogo.
O
jogo duro para Wilma de Faria no PMDB é Garibaldi Filho. O ministro nunca
engoliu a derrota em 2006, única mancha na sua trajetória política.
No acordão de 2008 para tentar eleger Fátima
Bezerra à Prefeitura de Natal, quando PMDB se juntou ao PSB, PDT e ao PT,
Garibaldi não escondia de ninguém o desconforto de estar aliado a Wilma naquela
ocasião. E se depender dele, Wilma não terá vida fácil. Por uma questão de
confiança. Garibaldi não confia em Wilma.
Henrique
Eduardo Alves está sendo paparicado por todos neste momento [É natural que seja
assim, afinal, o homem é presidente da Câmara dos Deputados]. E todos querem
saber dele os planos para 2014.
Ter
Henrique como aliado nas próximas eleições é o sonho de consumo de DEZ entre
DEZ políticos do Estado na atualidade.
E
se ele for candidato ao governo, poderá reunir em torno de si um amplo leque de
apoios.
Eu
já ouvi gente da política dizer o seguinte:
-
Se Henrique for candidato [ao governo], Dilma Rousseff apoia. Garibaldi apoia.
João Maia apoia. Wilma pode apoiar. Fátima Bezerra apoia. Carlos Eduardo Alves
pode apoiar. Até Rosalba desiste da reeleição e apoia o deputado.
Desse
jeito, só falta o apoio do Papa Francisco.
FONTE: PORTAL NO MINUTO
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