Em reunião extraordinária do Fórum dos
Secretários e Dirigentes do Turismo (Fornatur), no Rio de Janeiro, o ministro
do Turismo, Henrique Eduardo Alves, recebeu manifesto de apoio à isenção de
vistos em caráter excepcional para os norte-americanos no ano olímpico. Doze
conventions boureaus e outras entidades representativas do setor apostam na
facilitação das viagens como forma de garantir o crescimento do fluxo turístico
para o Brasil. O mesmo documento foi entregue este mês para o vice-presidente
da República, Michel Temer.
O ministro agradeceu o apoio e frisou que a
união dos estados é fundamental para avançar a discussão. "Essa não é uma
luta para poucos, mas para um exército. Temos na Olimpíada uma excelente
oportunidade e não podemos desperdiçá-la", afirmou Henrique Eduardo Alves.
Ele mostrou a dimensão dos jogos olímpicos por meio da comparação com a Copa do
Mundo de 2014. O mundial de futebol, teve a participação de 32 seleções, 960
atletas, 20 mil voluntários e 15 mil profissionais de mídia. Na Olimpíada e
Paraolimpíada serão 15 mil atletas de 205 nações, 70 mil voluntários e 25 mil
profissionais de mídia.
O documento de apoio a isenção de vistos para
os norte-americanos no ano olímpico foi entregue pelo presidente do Convention
Boureau do Rio de Janeiro, Cláudio Magnavita. "Sabemos da importância
dessa ação e, sob a liderança do Ministério do Turismo, estamos prontos para
defende-la", comentou. Entraram também na pauta da reunião extraordinária
do Fornatur as estratégias de promoção internacional do Brasil por meio da Embratur
e atuação dos Escritórios Brasileiros de Turismo (EBTs), a campanha para o
verão 2016, a ação das agências de relações públicas, a criação de um boletim
de inteligência comercial a ser distribuído pela Embratur para o mercado, o
calendário de feiras internacionais e a importância da parceria entre governo e
iniciativa privada para participar desses eventos.
O ministro também participou de um encontro
com representantes dos EBTs, responsáveis pela promoção internacional do Brasil
nos mercados prioritários das Américas do Sul e Norte, Europa e Ásia. Cada um
apresentou o trabalho executado. O ministro frisou a importância de melhorar a
divulgação do país no mercado exterior, repensar o modelo de gestão da Embratur
e reforçar o orçamento do Ministério do Turismo.
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