sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A cama de gato da oposição contra Robinson Faria


A imprensa oposicionista tenta vender uma percepção positiva sobre o orçamento público do RN, ao criar a confusão entre verba de investimento proveniente de empréstimos com dinheiro para custeio, pagamento de salários, etc.

A Tribuna do Norte, principalmente, não deixa de lembrar em suas matérias sobre o empréstimo não totalmente utilizado por Rosalba e os oitocentos e cinquenta milhões que virão do Banco do Brasil.

Parêntese. É de impressionar, como me disse um analista do discurso político, que na Cabugi e na Tribuna os problemas de Natal não têm relação com o prefeito. Vide as pedras do enrocamento de ponta negra. Mas Robinson já é tratado como responsável por tudo que virá acontecer no RN.

Voltando. Em resumo, exaltam o recurso deixado, mas que é de empréstimo, como se a máquina, do ponto de vista da sua manutenção, não estivesse numa situação calamitosa, não conseguindo nem arcar com o vencimento do funcionalismo no tempo devido. Chegam a argumentar em prol de uma situação superavitaria de bilhões.

É uma cama de gato. Um jeito da oposição alegar, logo no início da gestão: Robinson pegou o governo com dinheiro. Portanto, deve resolver tudo já em primeiro de janeiro. É pouco provável que o governador eleito tenha um tempo de paz protocolar nos três meses iniciais.

Robinson disse que não olhará para o retrovisor. Que trabalhará para apresentar respostas concretas. É uma forma de imprimir uma marca própria na largada.

Mas a população, movimentos sociais, sindicatos devem saber que a situação é de dificuldade. E, não raro, a paciência e a compreensão deverão prosperar. Trabalho não é sinônimo de mágica.

Texto: Daniel Menezes

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