A imprensa
oposicionista tenta vender uma percepção positiva sobre o orçamento público do
RN, ao criar a confusão entre verba de investimento proveniente de empréstimos
com dinheiro para custeio, pagamento de salários, etc.
A Tribuna
do Norte, principalmente, não deixa de lembrar em suas matérias sobre o
empréstimo não totalmente utilizado por Rosalba e os oitocentos e cinquenta
milhões que virão do Banco do Brasil.
Parêntese.
É de impressionar, como me disse um analista do discurso político, que na
Cabugi e na Tribuna os problemas de Natal não têm relação com o prefeito. Vide
as pedras do enrocamento de ponta negra. Mas Robinson já é tratado como
responsável por tudo que virá acontecer no RN.
Voltando.
Em resumo, exaltam o recurso deixado, mas que é de empréstimo, como se a
máquina, do ponto de vista da sua manutenção, não estivesse numa situação
calamitosa, não conseguindo nem arcar com o vencimento do funcionalismo no
tempo devido. Chegam a argumentar em prol de uma situação superavitaria de
bilhões.
É uma cama
de gato. Um jeito da oposição alegar, logo no início da gestão: Robinson pegou
o governo com dinheiro. Portanto, deve resolver tudo já em primeiro de janeiro.
É pouco provável que o governador eleito tenha um tempo de paz protocolar nos
três meses iniciais.
Robinson
disse que não olhará para o retrovisor. Que trabalhará para apresentar
respostas concretas. É uma forma de imprimir uma marca própria na largada.
Mas a
população, movimentos sociais, sindicatos devem saber que a situação é de
dificuldade. E, não raro, a paciência e a compreensão deverão prosperar.
Trabalho não é sinônimo de mágica.
Texto: Daniel Menezes
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