O jornalista argentino Damian Pachter, que deixou a Argentina por medo de morrer após ter trabalhado na cobertura da morte do procurador Alberto Nisman, postou no Twitter uma mensagem dizendo: “A salvo em Tel-Aviv. Obrigado a todos. Em breve falamos.”
Pachter foi o primeiro a noticiar a morte de Nisman, encontrado com um tiro em seu apartamento em Buenos Aires dias após denunciar a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o chanceler Héctor Timerman por negociar um plano para garantir impunidade e “acobertar fugitivos iranianos” no caso do ataque terrorista contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em 18 de julho de 1994. Em entrevistas a colegas, Pachter contou que soube da morte de Nisman por suas fontes.
De acordo com o jornal La Nación, o jornalista teria decidido sair da Argentina depois de descobrir que seus telefones estavam grampeados e que estava sendo seguido por desconhecidos.
Em conversas com colegas, Pachter teria afirmado que voltaria à Argentina quando suas fontes lhe aconselhassem. “Mas não creio que seja durante este governo. Me mandaram uma indireta”, teria dito, acrescentando que não pôde buscar “roupa nem dinheiro” em casa.
Fonte: Agência Estado
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