Talvez a moça não esperasse uma "fama" tão avassaladora, mas, com a tecnologia que cerca os jogos de futebol, atualmente, quase nada passa despercebido às lentes das poderosas câmeras de televisão. Entretanto, não foi a primeira vez que Patrícia Moreira cometeu um ato racista. Na imagem acima, a loira, filha de classe média alta, segura um macaco de pelúcia vestido com uma camisa do Internacional, principal rival do Grêmio, time que a moça se diz torcedora.
A mídia nacional não fala em outro assunto. Nas redes sociais, comentários dos mais diversos possíveis são vistos em fotos e vídeos da torcedora, que por sinal já excluiu sua página pessoal no Facebook. Patrícia terá que lidar com a ira daqueles que se sentiram descriminados; não só o goleiro do Santos, Aranha, se encaixa na lista.
Acho muito difícil uma punição severa, afinal estamos no Brasil. Corriqueiramente vemos atos de preconceito espalhados pelos estádios de futebol. Isso sem falar nas agressões por parte de torcedores, seja nas arquibancadas, ou nos arredores dos estádios; em muitos casos, o que vemos são mortes em detrimento da violência praticada por uma minoria que se diz torcedor.
Mesmo acreditando que o ato cometido pela loirinha seja deprimente, não acho tão inferior os atos de preconceito cometidos contra: mulher, homossexuais, idosos e, no nosso caso, à nós Nordestinos. Tem pra todos os tipos e gostos. O que a justiça faz? Deixo você com a resposta.
Vivemos uma época de conscientização, pois, atitudes preconceituosas não devem ser toleradas de forma alguma, caso contrário, continuaremos assistindo cenas desta natureza, passivamente. Acredito que devemos começar esta mudança dentro de nossos lares, educando nossos filhos sobre o que é certo e errado. Só assim teremos um país livre de qualquer ato preconceituoso.
Texto: Renan Silva
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