segunda-feira, 18 de março de 2013

Fim do jogo - Por Joel Amaral


Não quero mais apostar, porque sei que parando de apostar, imediatamente, paro de perder...Estou fora do jogo?

Passei a acreditar nos cassinos da vida, simplesmente por saber que eles sempre ganham. Em sendo o povo, apostadores da esperança, sempre vão perder, sabendo nós que nunca foi, nem nunca será fácil apostar contra o sistema atual, que apenas se baseiam na lei do Gérson.

Sou homem de pouca fé republicana e, não me arriscarei em aventuras ideológicas. Não vejo até hoje a possibilidade em diminuir a distância entre POVO X PODER, no querer fazem, com o dever fazer.

Atentai bem!!! Atravessar a montanha jamais será possível, pois o máximo permitido seria andar sobre as águas, isto se você sabe o caminho das pedras. Virgem Maria!!!

Um dia, nosso povo, nossa gente, nossa nação, preto, branco, índio, albino, sarará, enfim, todos deixarão de rezar pelos mandamentos atuais, pedindo chuva para o sertão, para a vinda do Messias, até mesmo para que as coisas se resolvam com o passar do tempo.

Devemos rezar sim, Oxalá que seja pelo fim da história, para que possa nascer das entranhas da Terra a nova mentalidade entre o povo e o poder, sabendo-se que o pobre poder é efêmero.

Sei que os três poderes constituídos da nossa república tupiniquim não andam na mesma velocidade que o povo quer, deseja e precisa. Ruim com eles, pior sem eles!

Não sou do tipo que deseja o quanto pior, melhor. Estarei sempre sempre disponível para defender os interesses da nossa São José do Rio Mipibu.

Se não sou igual à você, é porque sou diferente. Sempre quis ser bombeiro, por não querer ver o circo pegar fogo.

Em caráter particular eu vos digo que vou pendurar as chuteiras. Vou sair do jogo, vou mergulhar. No entanto, não ficarei afônico, estarei na arquibancada dos campos da vida, mas não serei cartola, talvez um gandula.

Apito final...amém!!!

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