A cena proporcionada pela população natalense na noite desta segunda-feira, 11, não é nada normal, porém, vem se tornando frequente, principalmente devido às leis que regem o Brasil, de modo especial as que regulam os menores de idade; a sensação de impunidade vem causando enorme revolta na sociedade.
Segundo informações de populares, os dois adolescentes em questão são suspeitos de terem cometido assaltos nas proximidades da Avenida Bernardo Vieira. Eles foram contidos por populares, sendo amarrados com as mãos para trás, obrigados a correrem pelados em via pública e em seguida forçados a pular da ponte de Igapó.
O que vale destacar neste triste episódio é que vemos claramente, de forma crescente, a população agindo com agressividade e, em alguns casos, com extrema crueldade; a chamada justiça com as próprias mãos. Isso ocorre por um simples motivo: se o Estado não age, agimos nós mesmos. Este é o sentimento popular de um povo tão sofrido, que acorda cedo para trabalhar, paga altíssimos impostos e não lhe é assegurado o básico, segundo a Constituição Federal, que é o direito de ir e vir.
Informações dão conta de que um dos adolescentes foi resgatado por pescadores da região. Porém, o outro menor infrator continua desaparecido, o que deixa a dúvida no ar, se ele estaria vivo ou morto.
No entanto, vários comentários em redes sociais nos chamam a atenção para casos recentes de violência contra cidadãos trabalhadores, como por exemplo o do vigilante Jeimyson Nunes, baleado durante assalto na zona norte de Natal, na semana passada. Jeimyson ficará paraplégico, enquanto que um dos assaltantes se apresentou à polícia, mas foi liberado. Daí o povo pergunta: Onde estão os Direitos Humanos? Será que só existe direito pra bandido?
Na minha opinião, enquanto a classe política continuar tratando, única e exclusivamente de seus interesses, o povo continuará sofrendo as consequências desta "guerra civil" instalada no país. Resumindo: muitos inocentes ainda morrerão, à medida que muito bandido também será espancado e até mesmo morto!
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