Em um vídeo divulgado na noite desta
quarta-feira (10), o governador Robinson Faria detalha o pacote de recuperação
fiscal do Rio Grande do Norte, o RN Urgente. O chefe do Executivo estadual
contextualiza a situação da grave crise por qual passa o Brasil, com reflexos
na economia das federações, ocasionadas em grande parte por quedas de repasses
federais e consequente frustração de receita, degradada também por 8 anos de
seca.
No conteúdo, Robinson Faria explica
que o maior pacote de ajuste fiscal da história, que será votado nesta
quinta-feira (11), em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa,
convocada pelo governador, são “fortes e necessárias” para reequilibrar as
finanças do RN. Dentre as iniciativas estão o enxugamento da máquina pública, redução
do custeio do Executivo, venda de ativos e ajuste da Previdência estadual.
“Estamos iniciando o maior pacote de
ajuste fiscal da história do Rio Grande do Norte, o RN URGENTE. Uma série de
medidas fortes e necessárias, para reequilibrar as finanças do Estado. Este
pacote de medidas será votado em convocação extraordinária pela Assembleia,
que, eu tenho certeza, que não se negará a nos dar o apoio que a sociedade
precisa para as medidas terem efeito. E espero o mesmo espírito público de
todos os poderes constituídos do Rio Grande do Norte”, declarou o governador.
Robinson continuou adiantando quais
os prejuízos de uma não aprovação do pacote. “Se nada for feito, a despesa
primária do estado seguirá em trajetória explosiva. É urgente que se tome todas
as medidas para resolver a situação. Não podemos mais esperar. Em vez de olhar
pra trás, temos de resolver o problema. Este pacote de medidas é bastante
amplo. Nós vamos enxugar o Estado, e fazer a despesa caber dentro da receita”,
garantiu.
"O desequilíbrio financeiro do
estado não vem de hoje. Ele é consequência de um problema estrutural que vem
crescendo ao longo de décadas, agravado drasticamente pela crise nacional dos
últimos três anos, que derrubou as receitas e pela seca de 7 anos. Estamos
trabalhando todos os dias pra resolver a questão dos salários. Ninguém
pode imaginar que a gente não paga por que não quer. Isso não existe. A gente
não paga por que não tem dinheiro. E o motivo estou explicando aqui, e
apontando as soluções. Temos uma equipe competente e sabemos como sair do
problema", concluiu.
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